sexta-feira, 11 de abril de 2014

Toronto Midnight: Capítulo 17 - Taylor Momsen does not have fellings:

Taylor
Sabe quando você sente uma coisa escrota dentro de você? Quando... você nem sabe o que está sentindo mas já se arrepende e prefere até vender a alma para o diabo a ter que conviver com essa "coisa" dentro de você? Bem, é o que estou sentindo.
Ao observar os traços filhadaputamente perfeitos do rosto de Justin, senti uma coisa estranha... que nunca senti. Mas que porra era aquela?
Só sabia que, não era bom. Não era nada bom.
Me levantei daquela cama e me vesti. Senti uma puta necessidade de ir embora, mas uma vontade satânica de ficar. Por Deus, eu precisava descobrir o que era aquilo.
Então, resolvi cogitar todo o tipo de possibilidade.
1) câncer. 2) mal estar. 3) possível começo de overdose -o que eu parei um bom tempo para pensar, já que, até agora, era a alternativa mais próxima da realidade-. 4) fome -por mais simples e estúpida que fosse, desejei ser essa-. 5) estou apaixonada. 
Pera aí Taylor! Você está doida vagabunda? É claro que você não está apaixonada! Ri com o pensamento.
Eu? Apaixonada? Por quem? Pelo imbecil do Justin?
Parei de rir quando levei um choque de realidade.
Flashback on
-Como assim você não sabe como é estar apaixonada?
-Eu não sei, Ems. Nunca ninguém foi capaz de me fazer sentir diferente. 
-Você nunca amou ninguém? Mas e o seu ex?
-Eu nem gostava dele! Era mais uma obsessão. Mas amar assim... sei lá! Nunca aconteceu comigo.
-Ok. -ela revirou os olhos e bufou em seguida- Vou te explicar, Taylor. Quando você está apaixonada, você sente o estômago embrulhar ao falar com a pessoa que ama. Você fica toda estúpida e diz coisas sem sentido. Você sorri sem nem perceber com alguma coisa que a pessoa fez. Você sente como se você estivesse baixando a guarda. Como se, finalmente, alguém fosse importante pra você ao ponto que você morreria pela pessoa.
-Que escroto. -disse com nojo.
Flashback off
Olhei para Justin na cama e aquele rostinho de anjo... e eu, sorri involuntariamente.
PORRA, ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! NÃO, EU NÃO ESTOU APAIXONADA POR JUSTIN BIEBER. POR QUE ESTARIA? ELE É UM ESTÚPIDO.
Como se você também não fosse estúpida, Taylor Momsen. Admita, vocês se completam. Você está apaixonada por ele. E, no fundo, você espera que ele seja todo romântico com você, que um dia vocês até se casem! Admita, Taylor Momsen deixa de ser fodona quando se apaixona. E agora, você sabe disso.
Cala a boca, mente estúpida! Respirei fundo, contei até dez... como uma pessoa simplesmente percebe que está sentindo algo diferente e já deduz que é amor? Credo! Calma, Taylor. Deve ser só uma doença idiota. E olha, prefiro que de todas as minhas hipóteses, eu esteja tendo uma overdose.
Calcei meus sapatos e fui em direção à porta. Eu precisava sair dali o mais rápido possível. 
Eram no máximo umas três da madrugada. E aí eu me pergunto: eu não podia ter acordado mais tarde? E ter esse momento ridículo mais tarde? Pelo menos eu não ficaria com raiva logo de madrugada. 
E, reforçando: não estou apaixonada por Justin Bieber.
Qual é, sou Taylor Momsen, eu não me apaixono!
Depois de uns dez minutos dirigindo até a casa dos meus avós -não chamava aquele lugar de "casa", afinal, eu não ficaria ali por muito tempo mesmo. Só mais três meses.- , estacionei meu carro e entrei fazendo o mínimo de barulho possível.
Mas como meu cachorro é endiabrado e ele só me ferra, ele tinha que vir latindo, correndo e pulando em cima de mim.
-Cale a boca, Zeus. Shiu! -sussurrei para ele.
Ele pareceu que me entendeu, porque na hora, ele ficou quieto e deitou no chão.
-Bom menino! -sussurrei fazendo carinho na cabeça dele.
Subi para meu quarto e fechei a porta, trancando-a em seguida. Já que eram três horas da madrugada e eu estava acordada, resolvi começar a me drogar de novo. Com certeza, o efeito da maconha de horas atrás já havia sumido. Pois comecei o dia pensando que estava apaixonada. Ri baixo com a possibilidade.
Acendi meu beck e coloquei meus fones de ouvido, deixando Young and Beautiful, da Lana Del Rey para tocar.
Comecei a cogitar a hipótese de estar mesmo apaixonada. Mas e se eu estivesse? Qual seria a reação dele? Aquele homem não demonstra nem que ama a própria mãe! 
Me peguei pensando nele e nos momentos que passamos juntos. Desde o racha em que ele perdeu pra mim, até a nossa última transa. Foi impossível não deixar de sorrir.
Merda, eu estou mesmo apaixonada! E agora, qual seria a próxima mudança? Eu choraria por ele também?
Vida, me poupe. 
Eu sempre quis seguir a vida fora do padrão da sociedade. Não está nos meus planos me casar, ter filhos e coisas mais. Padrão é padrão! E padrão é chato. Não quero ter uma vida chata. Não quero acordar um dia, olhar para o lado e ver meu marido dormir. Acordar ele com um "bom dia" e um selinho. Levantar, preparar o café das crianças, me arrumar e levá-los até a escola. E, quando chegar na frente da escola e eles estiverem descendo do carro, dizer "a mamãe ama vocês!"
Isso é só um esteriótipo. Criado pela sociedade. E a verdade era que eu não queria ter uma vida igual à dos meus pais. Eles eram ótimas pessoas e morreram cedo, sem aproveitar realmente a vida. E se isso acontecesse comigo? Eu só quero viver como se eu fosse morrer horas depois, mas morrer feliz por ter a sensação que aproveitei ao máximo que pude.
E claro, não tem como aproveitar ao máximo quando se está amarrada à outra pessoa.
O efeito da maconha estava começando. Soube disso quando comecei a dar risada dos meus pensamentos. Era tudo tão estúpido, tão ilusório. E dai que eu estava apaixonada por ele? Foda-se! Tudo na vida passa um dia. 
Justin
Acordei e Taylor não estava ao meu lado. Ótimo, a vadia foi embora antes de eu acordar. Tomei um banho, me vesti e fui para o escritório. Só faltava uma parte mínima para o plano do roubo ao banco ficar completo.
Assim que terminei todo o esquema, chamei os moleques e fui mandar uma mensagem para Taylor.
Na minha casa. Agora. O esquema do roubo está completo.
Depois de quinze minutos, os meninos chegaram.
-E AE, DREW! -todos entraram fazendo algazarra.
-A noite foi boa? -Twist me olhou com um olhar pervertido.
-Ótima. -disse me lembrando de mais uma transa perfeita com Taylor.
-Falando nisso, cadê a branquela? -Chaz perguntou.
-Eu mandei uma mensagem pra ela. Vou ver se ela respondeu. 
Peguei meu celular e ela tinha respondido a mensagem.
Abre a porta pra mim então, frango.
Muito engraçada ela. Fui até a sala e abri a porta. Ela estava sentada na calçada de costas para a porta, fumando um cigarro e olhando para o horizonte.
-Isso não é hora de brisar, Momsen. -disse me sentando ao lado dela.
-E isso não é hora de você interromper a minha vibe. -garota marrenta do caralho. Credo, mina chata.
-Vamos logo pra eu te mostrar o esquema. Agora você faz parte da turma.
Ela bufou e jogou o cigarro no chão. Se levantou e pisou em cima dele, fazendo ele se apagar.
-Vamos logo então, caralho. -ela viu que eu ainda estava sentado.
Me levantei e passei por ela, dando um tapa em sua bunda. Depois disso, continuei andando normalmente.
Ela passou por mim e me deu um tapa na cabeça.
-Ei! -protestei.
-Nunca toque em mim quando eu estiver de mal humor, principalmente na minha bunda!
Revirei os olhos em meio à todo aquele showzinho. Digo e repito, mina chata!
Ela entrou no escritório e eu entrei em seguida, fechando a porta atrás de mim. Ela se sentou entre o Ryan e Twist e claro que percebi os olhares maliciosos para os seios dela.
-Vem cá, dá pra pararem de me comer com os olhos? Coisa escrota! -ela gritou e eles desviaram o olhar do decote da blusa dela.
O resto dos garotos e eu rimos da cena.
-OK, chega de palhaçada e vamos explicar logo esse bagulho!
Depois de uma hora estudando o esquema, já marcamos dia e horário para a simulação.
-Eu não sei atirar. -Taylor disse e todos olhamos para ela.- Qual é! Sei tocar guitarra, bateria, baixo, violão e sei cantar. Não me preparei pra ser uma ladra de bancos. -deu um sorrisinho sínico.
-Isso eu te ensino.
Umas duas horas depois, todos os meninos foram embora. Peguei minha arma na gaveta da mesa no escritório e levei Taylor para a área da piscina. 
-Pega. -estendi o revolver calibre 38 para ela e ela pegou.
Me posicionei atrás dela, minhas mãos em cima das dela.
-Você precisa ter calma. -sussurrei em seu ouvido e percebi ela se arrepiar.- É só você engatilhar o revólver. -minhas mãos guiaram as dela.- Respirar fundo e quando soltar a respiração, apertar o gatilho. -ela atirou.
Tirei minhas mãos das dela e as coloquei em sua cintura.
-Agora faz sozinha. 
Ela mirou em um vaso e repetiu tudo o que ensinei, acertando o alvo.
-Agora, vou te ensinar a ser mais rápida. -coloquei minhas mãos por cima das dela de novo.- É só você deixar segurar o engate do engatilhamento com o polegar. -coloquei o polegar dela no lugar certo- E ficar apertando o gatilho. Você aperta até o final, solta e faz isso de novo. -ela descarregou a arma na parede.
Carreguei a arma de novo.
-Agora faça isso sozinha. -disse ela fez tudo certo.
Ela abaixou a arma e colei mais nossos corpos. Comecei a beijar o pescoço dela e senti ela se encolher em meus braços.
-Justin, para! -ela disse se afastando.
-O que foi? -perguntei confuso.- Algum problema?
-Sim... mas, não vou te dizer qual é. -deixou a arma em cima da cadeira de tomar sol.- Tchau, Bieber.
ooi garotas, eu to doente, por isso n vou ficar escrevendo mt aqui
Beijos, comentem.

3 comentários :

Hey flor, que bom que você vai comentar! Você como leitora já deve saber que comentários são muito importantes certo? Pois eles motivam a autora a continuar e a não desistir de uma fic tão fácil. Então, não se esqueça de sempre comentar se possível!
xoxo, Carol