quinta-feira, 1 de maio de 2014

Toronto Midnight: Capítulo 20 - We Remain:

Então me queime com fogo, me afogue com chuva. Vou acordar gritando seu nome. Sim, eu sou uma pecadora, sou uma santa. O que quer que aconteça aqui, vamos sobreviver.
Taylor's POV
Abri meus olhos com certa dificuldade pela claridade que me cegava. Caralho, onde eu estou? O que aconteceu? Ai que dor de cabeça. Demorei um tempo para perceber onde eu estava e a situação em que eu me encontrava.
Eu estava amarrada à uma cadeira, no meio de um galpão escuro e úmido. Na minha perna, uma camiseta estava amarrada e eu sentia dor. E de repente, um flashback se passou por minha cabeça e me recordei de tudo.
Realmente, não tinha como ficar pior.
Sim, tinha como ficar pior.
Eu e minha maldita boca. Sinto que Deus quer me castigar por todo esse tempo que fui um má pessoa e que fiz coisas erradas. Bem, se essa for a real intenção dele, parabéns Senhor, está conseguindo.
Travis Mills entrou no lugar com uma arma na mão. Isso, me mate logo. Poupe minha futura dor. E agora? Cadê a "fodona" Momsen? Se você achar ela, me avisa, porque estou com saudades.
-A bela adormecida acordou! Realmente, achei que você estava até morta. Você dorme, hein.
Permaneci quieta por três motivos. 1) não tenho nada pra falar com esse cara. 2) com certeza é melhor eu ficar quieta. 3) estou com tanta dor que nem consigo falar.
Eu tenho que arranjar um jeito de sair daqui, e rápido. Não sei o que esse cara quer comigo.
-Agora o que eu vou fazer com você? -disse acariciando meu rosto. Fechei meus olhos com força, senti um nojo incomum dele.- Eu podia te vender para uma casa de prostituição... mas o Bieber ia te achar. Eu podia... te torturar até a morte, mas seria uma pena porque você é tão linda e gostosa. Ou... eu podia fugir com você pra um lugar que o Bieber nunca sequer ia imaginar que nós estivéssemos. Essa última opção me agrada bastante. -ele disse coçando o queixo.- O que você acha melhor, Taylor?
-Por que você quer me manter com você? -disse um pouco baixo por causa da dor.
-Você não entende? Seria a vingança perfeita contra o Justin! Ele roubou minha garota, se aproveitou dela e quando ela conseguiu fugir, ele foi atrás dela e a matou. Eu deveria fazer a mesma coisa com você. E talvez eu faça. -ele riu com maldade.
Eu já não me importava com nada, sabia que era o fim da linha. Esperanças? Pra quê? Seriam apenas ilusões, como acreditar na "luz no fim do túnel". Não há salvação para quem já está perdido, não há concerto para o que já está quebrado. E sim, eu estou me rendendo. Eu não me importaria se ele me matasse aqui e agora.
Justin's POV
-EU PRECISO SALVAR A TAYLOR, CARALHO! VOCÊS BEBERAM? O MILLS PEGOU ELA!
-Nós sabemos, Justin. Estávamos lá. -Ryan disse com pouco paciência- Você não pode sair daqui. Quer morrer? Você tem que se recuperar. Depois quando você estiver melhor, nós vamos atrás dele.
-E ESPERAR ELE MATAR A TAYLOR? VÃO SE FODEREM. TEM MERDA NA CABEÇA? EU NÃO VOU FICAR AQUI, DEITADO NESSA CAMA DE HOSPITAL, ENQUANTO ELE ESTÁ COM ELA.
-JUSTIN, SOSSEGA A PIRIQUITA! A GENTE VAI TENTAR ACHAR ELA, DEPOIS VOCÊ VAI, QUANDO ESTIVER MELHOR.
-O CARALHO! VOCÊS SÃO MUITO INCOMPETENTES! ACHA QUE VOU DEIXAR A VIDA DELA NAS MÃOS DE VOCÊS? NEM FODENDO.
-JUSTIN DREW BIEBER, VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO A ME ESTRESSAR. -minha mãe disse pela primeira vez desde que entrou no quarto. Ela estava viajando e voltou bem agora.- VOCÊ QUER MORRER? NÃO NÉ? ENTÃO FICA DEITADO AÍ NESSA CAMA!
Suspirei. Com a minha mãe aqui as coisas ficam mais complicadas. Mas mesmo assim, não posso deixar o Mills com o caminho livre pra fazer o que bem entender com Taylor. 
E eu vou sair dessa porra e salvar minha mulher, ou não me chamo Justin Drew Bieber.
Travis Mills' POV
-Agora é a hora certa para você voltar. Você deixa o Bieber ocupado enquanto eu e Taylor fugimos para algum lugar onde ele não nos encontre.
-Tem certeza? Você acha que ele ainda me ama? Não acha que ele vai levar um susto ao me ver?
-Claro que não, confia em mim.
-Ok. Estou indo então.
-Muito bem, sabe onde ele está?
-Sim.
-Perfeito então. Não se esqueça de me mandar notícias. Quero ficar por dentro de tudo o que o Bieber for planejar.
-Pode deixar.
Voltei para dentro daquele galpão e desamarrei a loira. Ela não consiga nem andar ou ficar de pé por causa do tiro na perna. Vamos ter que cuidar disso agora. Como ela vai viajar comigo em um jatinho por horas com a perna desse jeito?
Peguei ela no colo e a coloquei no carro. Fui dirigindo para o hospital mais próximo, que me certifiquei de ser bem longe do hospital em que Justin está.
Justin's POV
-Vem cá. À noite, quando não houver fluxo aqui no hospital, eu saio. Mas vocês tem que trazer roupas para mim. E temos que nos certificar que minha mãe não irá passar a noite aqui.
-Tudo bem, eu falo que eu fico aqui. -Ryan se manifestou. Ele é meu parceiro desde moleque, claro que minha mãe não irá suspeitar. Somos como irmãos.
-Ok. Eu quero você, Chaz, rastreando o Mills. Tenta por celular, carro, enfim, o caralho à quatro.
-Pode deixar. -ele respondeu.
-E o resto, quero que estejam aqui quando eu for sair.
-Tudo bem.
Taylor's POV
O barulho das gotas do soro pingando estava me deixando nos nervos. Eu não estava suportando ficar ali. Não só pelo barulho, e também não só por eu estar nas mãos de um bandido perigoso, mas também porque odeio hospitais.
Eu me sentia podre por dentro. Como um ser humano pode ser tão estúpido ao ponto de se apaixonar pela pessoa errada? Tantos caras legais por aí, dispostos à me dar amor e quem eu vou escolher? O gangster frio e calculista. O possessivo e estúpido. O que não se importa com nada e com ninguém. Justin Bieber.
Nem vou seguir os padrões clichês e me perguntar "Como ele pôde fazer isso?". Já sei a resposta. Porque ele faz o que ele quiser e está pouco se fodendo com os outros. Ele quer mais que todo mundo vá para a puta que pariu. Enquanto ele só quer fazer o que quer, na hora em que quer e do jeito que quer.
Enfim, o soro acabou e a enfermeira entrou no quarto. Tirou a agulha do meu braço e checou novamente o curativo enorme -imenso- em minha perna. Ela me liberou, mas fiquei um curto período de tempo no quarto pensando em como fugir.
Bom, é melhor você errar, mas viver com a certeza de ter tentado. Se der errado, eu tentei ao menos.
Os corredores desse lugar são imensos. Talvez eu ache uma saída que passe longe da sala de espera. 
Saí do quarto andando por corredores aleatórios. Eu entrava em qualquer lugar, não sabia sequer onde eu estava. Até que achei uma porta de funcionários, que dava na parte de trás do prédio.
Suspirei, sorri feliz. Ali estava. A saída para o meu pesadelo, que na cabeça do Mills, só estava começando. Saí por aquela porta sem ninguém sequer perceber minha presença.
Justin's POV
Antes de anoitecer, tinha um horário de visita. Minha vó finalmente saiu daquele asilo, nem me importei pelo fato de que ela saiu para me visitar num hospital. Ela estava fora daquele lugar por um tempo, não estava?
Minha mãe e minha vó disseram que iriam até a cantina do hospital e os moleques estavam planejando tudo para a ação mais tarde.
Bateram na porta. Devia ser minha mãe ou um dos garotos. Gritei um entra e a porta se abriu.
-Katherine?
-Oi, Justin.
-O que você...
-O que eu faço viva? Então, não foi dessa vez. Mas fique sabendo que eu não guardo nenhum tipo de ressentimento. Muito pelo contrário. Estou aqui para voltarmos ao que éramos antes, antes de tudo começar a dar errado.
-Escuta, eu... ainda to um pouco surpreso. Mas eu acho que você enlouqueceu. Já se passaram dois anos. Por que diabos você acharia que ainda sinto alguma coisa por você? Bom, eu sinto pena de você. Porque eu reconheço que o que fiz com você foi completamente errado. Mas, fora isso... nada.
-Justin, não torne as coisas mais complicadas. Estou aqui, agora, por você. Vai me destratar desse jeito? Vai me mandar embora?
-Katherine, por que você não me esquece? Caralho, eu devia ter deixado você com o MIlls. Por que caralhos eu fui mexer com você? Você é doida!
-Não se esqueça de quem me agrediu foi você! E depois de tudo isso, continuo te amando, depois de toda a dor que senti. Eu sobrevivi, sim, mas eu quero começar de novo com você. No fundo, você ainda me ama. Só está escondendo isso.
Taylor's POV
Eu corria já faziam uns quinze minutos. Minha perna estava estourada. Parei em frente à uma cafeteria e me sentei em uma das mesinhas que ficavam ali fora.
Deus, e agora? Qual meu próximo passo? Por onde eu vou?
Eu estava cansada, com dor -tanto física quanto (odeio admitir isso) emocional- e perdida. Já se passara um dia desde o roubo do banco. 
Respirei fundo e continuei a andar.
Justin's POV
-KATHERINE, ME ESQUECE CARALHO! NÃO QUERO SABER DE VOCÊ! VOCÊ SOBREVIVEU, ÓTIMO. MAS NÃO QUERO MAIS VOCÊ NA MINHA VIDA. -a garota já estava me irritando.
-Tudo bem, Justin. Depois de dois anos achando que eu estava morta eu esperava pelo menos ouvir um "morri de saudades de você" ou até mesmo um "que bom que você está viva!". Mas bem, você é podre por dentro. Não ama nem a própria mãe. Se liga, você não ama ninguém.
-Amo sim. Amo um roqueira marrenta e azeda. E o nome dela é Taylor Momsen.
Ela ficou um pouco em choque com o que eu disse. Até eu fiquei em choque, apesar de que falei totalmente a verdade.
Enfim, Katherine deu no pé -nem deveria ter voltado- e minha mãe e minha vó foram para casa -minha vó passaria a noite lá-. O Ryan entrou no quarto com uma mochila. Fui me trocar no banheiro. Assim que saí, já vestido, fomos andando pelo corredor como se fossemos acompanhantes de pacientes. Nem me reconheceram quando passei pela porta de entrada. 
Travis Mills, se prepare, sua hora está chegando.
Taylor's POV
Agora minha perna latejava e eu estava quase chorando de dor. Andava tão mancando que parecia uma pata com a calcinha enfiada na bunda. Na rua em que eu estava, havia um hospital. Pois bem, estava me parecendo a única alternativa para mim naquele estado.
Cheguei na entrada do hospital e ninguém mais ninguém menos que Justin Bieber saia do local. Claro que os moleques também estavam junto.
-Taylor! -ele gritou assim que me viu.
Claro que eu estava com ódio dele. Mas eu preferia ficar ali com eles, do que o que aconteceu no segundo seguinte. 
Um carro preto parou no acostamento da rua e Mills saiu de dentro do carro. Por que ele simplesmente não me deixa em paz?
-Addios, Bieber. -ele me pegou pelas pernas e me colocou dentro do carro, o motorista partindo em alta velocidade em seguida.
ooi gatenhas, tudo bem? Desculpem a demora, é q eu tenho outras fics tbm e eu n entrei no pc todo dia. Sobre Party Hard, em breve eu posto, ok?
COMENTEM! COMENTÁRIOS GRANDES, TUDO BEM? GARANTO QUE O DEDO NAO VAI CAIR! E SE CAIR EU COLO COM SUPER BONDER u_u
beijos amorecos

sábado, 26 de abril de 2014

Toronto Midnight: Capítulo 19 - Thiefs of bank

Eu me sinto tão certo fazendo o errado e me sinto tão errado fazendo o certo. Eu poderia mentir, mas tudo que me mata me faz me sentir mais vivo.
Taylor's POV - DUAS SEMANAS DEPOIS.
Então... é isso. Essa é a hora. Eu vou assaltar um banco. E se tudo der errado, o mínimo que pode acontecer é eu ir para a cadeia. Só para constar, o pior que pode acontecer é eu morrer.
É claro que meu nome do meio é "foda", mas acontece que eu to meio bugada. Não sei o que ta acontecendo.
Suspirei pela milésima vez em frente ao espelho. Eu teria que prestar atenção.
Treinei com Justin essas duas semanas inteiras e... realmente dei o meu melhor, espero que tudo dê certo.
Terminei de fechar minha jaqueta e desci as escadas. Meus avós tinha levado Zeus para passar a noite no pet shop para ele procriar -não consigo me acostumar com a ideia de que eles levaram meu cachorro pra transar com uma cachorra da raça dele-, então ele não faria nenhum barulho.
Entrei em meu carro e liguei o rádio. Estava tocando Highway to Hell e posso dizer que me senti em um filme de Hollywood. As janelas do carro abertas, o vento batendo em meu cabelo loiro, meu óculos escuros e AC/DC tocando como música de fundo.
Me senti mais foda do que nunca.
Parei em frente à casa de Justin e os carros estacionados para fora significava que os moleques já estavam lá.
Caminhei pelo imenso jardim e pela imensa calçada de pedra. Toquei a campainha e Bieber atendeu a porta pouco tempo depois.
-Oi. -ele me deu um sorriso.
-Olá. -respondi sorrindo.
Essas semanas não ficamos completamente bem. Claro que houveram umas briguinhas insignificantes, mas nada demais.
Flashback on*
-AAH! AGORA VAI ME DIZER QUE AQUILO QUE EU VI NA PISTA DE DANÇA ERA APENAS UMA MIRAGEM?
-E O QUE EU VI LÁ NO BAR? TAMBÉM ERA? -retruquei da mesma forma. Quem ele acha que é? De certo ele pensa que sou idiota, que nasci ontem. Mas bem, ele está muito enganado.
-EU NÃO TAVA FAZENDO NADA COM A GAROTA, ELA TAVA SE OFERECENDO PRA MIM, MAS EU NEM DEI BOLA.
Dei um risada mais irônica possível.
-IMAGINA SE VOCÊ TIVESSE DADO BOLA ENTÃO.
Nós dois discutíamos porque ele estava quase se agarrando com uma vadia no bar. Mas eu nem estava conversando com o cara na pista de dança. Nós gritávamos ao mesmo tempo que mirávamos nossas armas na cabeça um do outro. Eu segurava a arma firmemente e meu dedo estava no gatilho.
-DÁ PRA PARAR DE SER PARANOICA? NÃO ACONTECEU NADA ENTRE MIM E AQUELA GAROTA. NEM SEI O NOME DELA. MAS JÁ VOCÊ COM AQUELE VIADINHO...
-CALA A PORRA DA BOCA, BIEBER! VOCÊ NÃO SABE DE NADA. E QUER SABER? EU DEVERIA TER ME AFASTADO DE VOCÊ!
-ACONTECE QUE VOCÊ NÃO CONSEGUIRIA SE AFASTAR DE MIM, PORQUE VOCÊ NÃO VIVE MAIS SEM MIM!
-COITADO DE VOCÊ QUE ACHA ISSO. EU POSSO IR EMBORA A QUALQUER MOMENTO. EU TO POUCO ME FODENDO PRA VOCÊ.
-QUER SABER? CANSEI DE SER BONZINHO. É ISSO QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ DECIDE SER LEGAL COM ALGUÉM. -ele engatilhou a arma dele.
-AAH, AGORA VAI ATIRAR EM MIM? POIS BEM, VAMOS EM FRENTE. VAI BIEBER, ATIRA EM MIM. -abri os braços.
Mas ele se manteve parado. Comecei a rir.
-Sabia que você não teria coragem.
-E você? Teria coragem de atirar em mim?
-Você sabe que não. -disse num tom óbvio.
-Quer saber? Parou com isso tudo. -ele largou a arma em cima da mesinha e eu fiz o mesmo.
-Odeio quando fazemos isso. -disse e bufei em seguida.
Justin concordou.
-Desculpa. -dissemos ao mesmo tempo.
E começamos a nos beijar. O beijo ficava cada vez mais quente, cada vez mais urgente. Não preciso nem falar o que acontece depois. Bom, amo nossas brigas.
Flashback off*
-Oi garotos. -disse assim que entrei no escritório.
-Oi, Taylor. -eles responderam.
-Vamos. Não podemos perder tempo. -Justin disse e os meninos foram pegando os armamentos e indo para fora da casa.
-Vou colocar uma escuta em você. -ele desenrolou um fio preto e o conectou à uma caixinha e me entregou um ponto.- Tira a blusa.
Tirei minha blusa e ele ajeitou o fio nas minhas costas. Coloquei minha blusa de novo e me virei para ele. 
-Boa sorte. -ele disse e me beijou.- Qualquer coisa, eu vou estar lá.
-Obrigado. -dei um selinho nele.- Boa sorte pra você também.
Fomos eu e Justin no mesmo carro, Ryan e Chaz, Twist e Za. A rua do banco estava toda iluminada e aquela rua tinha câmeras. Mas o nerd do Chaz deu um jeito de invadir o computador da usina elétrica de Toronto e apagou as luzes da rua com facilidade. No escuro, é meio óbvio que as câmeras não capturam nada.
Então saímos do carro com calma, armas nas mãos. Ryan, Twist, Za e Justin foram apagar os seguranças, enquanto Chaz desligava as câmeras do banco por um computador. Acho que eram umas 3 da manhã.
Justin deu um sinal pelo ponto e eu entrei com as 6 sacolas que colocaríamos o dinheiro. Chaz, o nosso super nerd, deu um jeito de abrir o cofre apenas por um computador. Nós entramos e começamos a colocar todo o dinheiro dentro das sacolas.
Justin's POV
Já estávamos esvaziando o cofre. Comemorávamos e dávamos risadas. Estávamos super felizes de tudo ter dado certo. 
-Vai faltar uma sacola. -Ryan reparou que ainda faltava uma pilha de dinheiro no canto.
-Tudo bem, vou lá buscar outra. -Taylor disse e foi fazer o que tinha dito.
Faziam uns 3 minutos que Taylor tinha saído. Considerando a proximidade, estava demorando muito.
-Justin, fodeu. -Chaz disse pelo ponto.
-O que foi? -perguntei confuso.
Entraram três homens de preto com armas nas mãos. Eu e os meninos largamos o que estávamos fazendo e apontamos nossas armas para eles. Em seguida, Travis Mills entrou na sala do cofre, com Taylor amarrada nas mãos e com uma faixa na boca. Seu rosto estava com uns cortes saindo sangue, enquanto o rosto do Mills estava arranhado e seu olho estava roxo.
Ok, ele pegou a minha mulher e ainda bateu nela? Bom, pelo menos apanhou dela também.
-Ora, ora, ora Bieber. Vou confessar que eu estava super ansioso para o nosso reencontro. Qual foi a última vez que nos vimos mesmo? Ah é, quando você roubou a minha garota de mim.
-Não superou isso ainda, Travis? Que pena, não é?
-Pena? Só ser for para você. Quem está com a mulher de quem agora mesmo? E não posso deixar de comentar... onde você conheceu essa preciosidade? -passou a mão pelo rosto de Taylor, enquanto ela se debatia.- Linda e gostosa, do jeitinho que você gosta, né Bieber? Ela é do jeito que eu gosto também. Pelo menos isso temos em comum.
-Tá, chega. O que você quer?
-O que eu quero? -ele riu- O que eu quero já está aqui comigo. -apertou um pouco mais a Taylor nos braços dele.- Só vim mostrar pra você que estou levando sua garota. Na verdade, acho que você nem vai se importar. Contou para ela o que aconteceu com a sua última namorada? A que você roubou de mim.
Engoli em seco.
Taylor olhou pra mim como se esperasse que eu dissesse ou fizesse algo.
-E por que eu contaria? Não tem a mínima importância.
-Mas será mesmo? A Katherine significava tanto para você. -ele tirou a faixa da boca de Taylor.- Vai Justin, conta pra ela. Não acha que ela tem o direito de saber? Não acha que ela merece saber que você traiu a Katherine e depois ela foi embora? E também acho que ela devia saber que você sofreu pela Kath. Mas bem, ela era muito linda. Sempre foi. Você também deveria contar que pagou o melhor detetive da região para ir atrás dela. Você ficou tão obcecado. Até que finalmente achou ela e ela... morreu. Triste não é? E mais triste ainda foi como ela morreu. Você matou a garota que você amava na base da porrada. Como foi dar socos e chutes na "mulher da sua vida"? Agora eu sei porque você não contou pra Taylor. Você não contou porque ela fugiria de você. E ah, devia ter contado também que você apostou que levava ela para cama. Naquele dia na boate, com uns amigos bêbados seus, você apostou que comia ela. Muito romântico, não?
Taylor estava de cabeça baixa. No momento em que olhei para ela, ela ergueu a cabeça e seus olhos estavam marejados.
-Eu te odeio, Justin Bieber. -ela disse.
Suspirei. Tudo bem, ela podia me odiar, mas eu não deixaria ela ser levada pelo Travis.
Num movimento rápido, lancei olhares para os moleques e eles atiraram em cada um dos seguranças, que caíram mortos no chão. Mills pegou Taylor pelas pernas e foi carregando ela para a saída, enquanto eu corria atrás. 
Taylor deu uma cotovelada na jugular de Travis, que caiu no chão, levando Taylor junto. Ela levantou e saiu correndo. Mills levantou com a arma nas mãos e atirou na perna dela, que caiu no chão em seguida.
-Parado senão eu atiro nela de novo.
Não escutei ele e chutei sua mão, fazendo a arma voar para o lado.
Começamos a trocar socos enquanto rolávamos no chão. Ele pegou a arma da minha cintura e me deu um tiro na barriga. Filho da puta.
Eu estava perdendo muito sangue, mas consegui ver Taylor desmaiada no chão por conta do tiro que levou. Travis levantou e pegou ela no colo, saindo do banco em seguida.
Por conta do sangue que perdi, acabei desmaiando em seguida. Só consegui ver Ryan e Za correndo atrás do Mills, enquanto Twist tentava me ajudar. Mas não adiantava mais, era muito tarde.
ooi garotas! Desculpem a demora, sériao x.x
Então, gostaram? Poxa, espero q sim. A fic vai até o cap. 36, ok? Aí depois tem a segunda temporada suinfuayfbn
Comentem?
Beijos

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Toronto Midnight: Capítulo 18 - Simulação e... brigas!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Toronto Midnight - Capítulo 18 - Simulação e... brigas!

Taylor
Eu estava me sentindo tão estúpida! Como alguém pode ser tão escroto ao ponto de se apaixonar? E logo eu! Isso realmente, estava virando a minha cabeça.
Eu não estava conseguindo pensar, agir, falar direito. Aquilo estava acabando comigo. Isso é o meu fim.
Eu tenho que me concentrar no fato de que irei fazer uma simulação para um assalto à banco. Não posso ficar pensando merdas, como amor.
Levantei da minha cama eram umas duas da tarde. Não queria ter que olhar para Justin de novo, sabia que ele iria me perguntar sobre o tal "problema" de ontem que não o contei.
E outra, também não queria vê-lo pelos simples fato de eu ter medo, medo desse sentimento escroto que eu estou sentindo.
Só não vejo a hora de eu parar de sentir isso! Mas aí é que tá... eu iria parar de sentir isso? Se sim, seria tão rápido quando eu desejo que seja?
Minha vontade era de dar um tiro na minha própria cabeça, já que agora eu sabia atirar.
Me arrumei, comi alguma coisa e dei tchau para os meus avós. E sim, eles iriam jogar bingo.
Depois de uns quinze minutos, cheguei na casa do Justin. Fiquei um tempinho no carro me acalmando. Eu estou apaixonada. Apaixonada por Justin Bieber. E isso é um porre.
Desci do carro e toquei a campainha da casa dele. Ele atendeu com uma cara de mau.
-Credo, mino. Larga disso! Pra que fazer essa cara?
-Taylor..
-Cade os meninos? Eles não vão com a gente?
-TAYLOR! -ele deu um grito me fazendo parar de falar e olhar pra ele com cara de tédio-  Quer saber porque eu estou com essa cara?
-Quero.
-Porque eu não consegui dormir. Por sua causa. -respondeu e fiquei um pouco surpresa.
-E o que eu te fiz pra você não conseguir dormir por minha causa?
-SEI LÁ, CARAMBA! EU FICO PENSANDO EM VOCÊ. NÃO SEI O QUE TÁ ACONTECENDO COMIGO...
-Se você não sabe, como quer que eu saiba? -respondi arqueando a sobrancelha.
Ele bufou e suspirou nervoso, passando as mãos no rosto.
-Não sei. -ele respondeu em voz baixa.
-Vamos fazer essa simulação? Quem sabe, você esquece disso, seja lá o que for. -tirei as mãos dele de seu rosto .
-Tudo bem. E os meninos não vão com a gente hoje. Hoje somos só eu e você.
-Ok. -disse e fui em direção a garagem. O bonitinho ia ter que me levar.
{...}
-CARALHO, EU NÃO CONSIGO! –gritei frustrada quando pela terceira vez, eu deixava o simulador dos guardas perceber que eu estava no local.
-Claro que consegue. É só você ter calma. Você tá muito estressada.
-Você fala isso porque é profissional!
-Mas um dia eu já fui péssimo!
-Jura? –perguntei arqueando a sobrancelha.
-Não. Tu é ruim mesmo. –ele começou a cair na gargalhada e fiquei olhando incrédula pra ele.
-Ah, desculpa ae então fodão! Olha, se você acha que sou tão ruim assim, eu desisto, ok? Tchau, to indo embora. –disse saindo do prédio da simulação. Uma idiotice, já que eu estava sem carro.
-AH É, MADAME? E VOCÊ VAI EMBORA COMO? O SEU MOTORISTA JAMES VAI VIR AQUI TE BUSCAR POR ACASO? –ele gritou em um tom de ironia.
-AAAHRG, CALA A BOCA! EU NÃO AGUENTO QUANDO VOCÊ FAZ ISSO. VOCÊ FICA CHATO PRA CACETE! MAIS CHATO DO QUE JÁ É!
-AAAAH! –ele disse em um tom como se ele estivesse entendendo tudo- ENTÃO AGORA EU SOU CHATO? QUANDO VOCÊ TAVA EMBAIXO DE MIM, NA MINHA CAMA, GEMENDO DE PRAZER, EU ERA MUITO LEGAL!
-TUDO É SEXO PRA VOCÊ? PORQUE OLHA, SE FOR POR CAUSA DE SEXO, TEM MUITOS POR AÍ QUE TRANSAM BEM MELHOR QUE VOCÊ, SABIA? EU POSSO GEMER COM QUALQUER MACHO BONITO E GOSTOSO POR AÍ, SEU CONVENCIDO! EU NÃO SOU OBRIGADA A ESCUTAR VOCÊ FAZER CHANTAGEM COM SEXO!
-ENTÃO TÁ. PODEM TER MUITOS HOMENS POR AÍ, LOUQUINHOS PRA TE FODER, DO MESMO JEITO QUE UM BANDO DE VADIAS QUEREM QUE EU AS COMA, MAS ACONTECE QUE VOCÊ NÃO AGUENTARIA FICAR LONGE DE MIM! E SABE POR QUÊ? PORQUE VOCÊ ESTÁ SE APAIXONANDO POR MIM. –cala a boca.
-AH, CLARO. SUPER ME APAIXONANDO POR VOCÊ! MAS NOSSA, COMO VOCÊ NÃO PERCEBEU ANTES? –ironia minha amiga, conto com você pra mentir.
-CALA A BOCA E ADMITE LOGO QUE NÃO VIVE MAIS SEM MIM, VAI! VOCÊ PODE ESTAR AÍ, GRITANDO QUE ME ODEIA, MAS NO FUNDO VOCÊ SABE QUE NÃO VIVE MAIS SEM MIM.
-AH, MAS É CLARO! TIPO JULIA ROBERTS EM “UMA LINDA MULHER”. –ok, eu nem assisti “uma linda mulher”, mas estou torcendo para que faça sentido.
-VOCÊ NEM SABE A HISTÓRIA DE “UMA LINDA MULHER”. JULIA ROBERTS ERA PROSTITUTA!
-E DE QUE ISSO IMPORTA?
Ficamos um tempo em silêncio. Começamos a discutir sobre como ele me achava péssima nisso e paramos em como eu nem assisti “uma linda mulher” e já fui comparando com uma coisa sem sentido.
-Por que a gente ta brigando tanto ultimamente? –perguntei em um sussurro.
-E você acha que eu sei? –Justin respondeu sendo estúpido. Claro, Justin Bieber sem grosseria não é Justin Bieber.
-Que saco. –suspirei. Tudo o que eu queria era sumir. Sumir da vida de Justin Bieber, sumir de Toronto, sumir do mundo.
-Por que a gente não se entende?
-E você acha que eu sei? –disse imitando o que ele tinha dito segundos atrás.
-Azeda.
-Estúpido.
-Retardada.
-Idiota.
-Vadia.
-Vagabundo.
-Filha da puta.
-Grosso!
-Meu pau.
-Vai se foder. –disse um pouco ofendida com o que ele tinha dito. Tudo bem que não sou uma aluna de etiqueta, mas o que custa ser um pouco educado?
-Chega. –suspirou derrotado.- Eu não aguento mais isso, odeio brigas.
-Nem me fale...
-Taylor, eu... caralho, acho que gosto de você. –senti meu coração bater mais forte. PORRA PARA! ISSO É ESCROTO. PARA DE FAZER ISSO, CORAÇÃO!
-E eu com isso? –disse tentando ser indierente.
-Larga de ser azeda, mina.
Suspirei. E agora? Eu contaria para ele? Mas é óbvio que não. Justin Bieber é... Justin Bieber! Ele não tem sentimentos.
-E como eu vou saber que isso é verdade? –perguntei.
-Porque... isso é tão estranho. Acho que nunca me senti assim antes.
Justin
Eu estava falando completamente a verdade. Sim, eu acho que gosto dela. Não, acho que nunca me senti assim antes. Ouvi falar muitas vezes em amor, mas nunca soube como era. Ainda não sei. E não duvido nada que Taylor Momsen também nunca tenha gostado de alguém.
Mas se aconteceu comigo, e, provavelmente, com ela, por que tão rápido? E por que com ela?
Esse meu estado mental ta me deixando meio gay. E eu realmente não sei o que fazer.
-Eu acho que... também estou gostando de você, Justin Bieber. –ela disse após um tempo em que nos encaramos.
Sorrimos fraco. Estávamos parecendo dois adolescentes prestes a dar o primeiro selinho.
Puxei ela pelo cós da calça preta colada dela e entrelacei meus braços por sua cintura. Colei nossos lábios, dando início à um beijo calmo, doce, sem pressa.
Se eu me tornar um bocó apaixonado... ah não! Deus me livre disso.
Taylor
Ok, demos altos pegas no prédio da simulação e depois em seu carro, quando chegamos em sua casa. Mas não passou disso. Agora, com toda essa confissão, não havia clima pra transa.
Não que estivéssemos tensos, mas é que estávamos tão bobos com o fato que acabamos nem ligando para sexo. O que é provavelmente um milagre ou o começo do apocalipse.
Ficamos “namorando” e trocando carícias de tarde, enquanto assistíamos “Uma linda mulher”. Agora eu poderia fazer uma comparação que faça sentido.
Ah, é claro que estranhei o fato de estarmos um pouco melosos, mas.. nem reclamei. Preferi deixar quieto. E, admitindo, eu até que gostei.
ooi amoras, td bem? Estão gostando? Então, a fic acabou essa semana no spirit :)
E vcs gostaram da sinopse de Party Hard? Ninguém comentou :( 
Comentem, ok?
Beijos

sábado, 12 de abril de 2014

Party Hard

Nome da fic: Party Hard
Gênero: colegial, festa, romance.
Classificação: +16 anos.
Conteúdo: Alcóol, drogas, linguagem imprópria, insinuação de sexo.
Música tema: Ain't a Party
Sinopse:
Spring Break, finalmente! Duas semanas de férias. Junte os amigos, vá para o paraíso das festas e se divirta ao máximo. Não se arrependa de nada. Uma turma de amigos. Eles não sabiam para onde ir no Spring Break. Tinha que ser um lugar muito bom, afinal, aquele era o ano de formatura. E o lugar escolhido... Las Vegas, baby! Se divertir, não se arrepender de nada... mas o que acontece em Vegas, fica em Vegas.
Personagens principais:
Mahara Hanks - 17 anos
Justin Bieber - 18 anos



党很难
Oi vidinhas, tudo bem? Essa imagine nova promete! Espero que gostem. 
xoxo

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Toronto Midnight: Capítulo 17 - Taylor Momsen does not have fellings:

Taylor
Sabe quando você sente uma coisa escrota dentro de você? Quando... você nem sabe o que está sentindo mas já se arrepende e prefere até vender a alma para o diabo a ter que conviver com essa "coisa" dentro de você? Bem, é o que estou sentindo.
Ao observar os traços filhadaputamente perfeitos do rosto de Justin, senti uma coisa estranha... que nunca senti. Mas que porra era aquela?
Só sabia que, não era bom. Não era nada bom.
Me levantei daquela cama e me vesti. Senti uma puta necessidade de ir embora, mas uma vontade satânica de ficar. Por Deus, eu precisava descobrir o que era aquilo.
Então, resolvi cogitar todo o tipo de possibilidade.
1) câncer. 2) mal estar. 3) possível começo de overdose -o que eu parei um bom tempo para pensar, já que, até agora, era a alternativa mais próxima da realidade-. 4) fome -por mais simples e estúpida que fosse, desejei ser essa-. 5) estou apaixonada. 
Pera aí Taylor! Você está doida vagabunda? É claro que você não está apaixonada! Ri com o pensamento.
Eu? Apaixonada? Por quem? Pelo imbecil do Justin?
Parei de rir quando levei um choque de realidade.
Flashback on
-Como assim você não sabe como é estar apaixonada?
-Eu não sei, Ems. Nunca ninguém foi capaz de me fazer sentir diferente. 
-Você nunca amou ninguém? Mas e o seu ex?
-Eu nem gostava dele! Era mais uma obsessão. Mas amar assim... sei lá! Nunca aconteceu comigo.
-Ok. -ela revirou os olhos e bufou em seguida- Vou te explicar, Taylor. Quando você está apaixonada, você sente o estômago embrulhar ao falar com a pessoa que ama. Você fica toda estúpida e diz coisas sem sentido. Você sorri sem nem perceber com alguma coisa que a pessoa fez. Você sente como se você estivesse baixando a guarda. Como se, finalmente, alguém fosse importante pra você ao ponto que você morreria pela pessoa.
-Que escroto. -disse com nojo.
Flashback off
Olhei para Justin na cama e aquele rostinho de anjo... e eu, sorri involuntariamente.
PORRA, ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! NÃO, EU NÃO ESTOU APAIXONADA POR JUSTIN BIEBER. POR QUE ESTARIA? ELE É UM ESTÚPIDO.
Como se você também não fosse estúpida, Taylor Momsen. Admita, vocês se completam. Você está apaixonada por ele. E, no fundo, você espera que ele seja todo romântico com você, que um dia vocês até se casem! Admita, Taylor Momsen deixa de ser fodona quando se apaixona. E agora, você sabe disso.
Cala a boca, mente estúpida! Respirei fundo, contei até dez... como uma pessoa simplesmente percebe que está sentindo algo diferente e já deduz que é amor? Credo! Calma, Taylor. Deve ser só uma doença idiota. E olha, prefiro que de todas as minhas hipóteses, eu esteja tendo uma overdose.
Calcei meus sapatos e fui em direção à porta. Eu precisava sair dali o mais rápido possível. 
Eram no máximo umas três da madrugada. E aí eu me pergunto: eu não podia ter acordado mais tarde? E ter esse momento ridículo mais tarde? Pelo menos eu não ficaria com raiva logo de madrugada. 
E, reforçando: não estou apaixonada por Justin Bieber.
Qual é, sou Taylor Momsen, eu não me apaixono!
Depois de uns dez minutos dirigindo até a casa dos meus avós -não chamava aquele lugar de "casa", afinal, eu não ficaria ali por muito tempo mesmo. Só mais três meses.- , estacionei meu carro e entrei fazendo o mínimo de barulho possível.
Mas como meu cachorro é endiabrado e ele só me ferra, ele tinha que vir latindo, correndo e pulando em cima de mim.
-Cale a boca, Zeus. Shiu! -sussurrei para ele.
Ele pareceu que me entendeu, porque na hora, ele ficou quieto e deitou no chão.
-Bom menino! -sussurrei fazendo carinho na cabeça dele.
Subi para meu quarto e fechei a porta, trancando-a em seguida. Já que eram três horas da madrugada e eu estava acordada, resolvi começar a me drogar de novo. Com certeza, o efeito da maconha de horas atrás já havia sumido. Pois comecei o dia pensando que estava apaixonada. Ri baixo com a possibilidade.
Acendi meu beck e coloquei meus fones de ouvido, deixando Young and Beautiful, da Lana Del Rey para tocar.
Comecei a cogitar a hipótese de estar mesmo apaixonada. Mas e se eu estivesse? Qual seria a reação dele? Aquele homem não demonstra nem que ama a própria mãe! 
Me peguei pensando nele e nos momentos que passamos juntos. Desde o racha em que ele perdeu pra mim, até a nossa última transa. Foi impossível não deixar de sorrir.
Merda, eu estou mesmo apaixonada! E agora, qual seria a próxima mudança? Eu choraria por ele também?
Vida, me poupe. 
Eu sempre quis seguir a vida fora do padrão da sociedade. Não está nos meus planos me casar, ter filhos e coisas mais. Padrão é padrão! E padrão é chato. Não quero ter uma vida chata. Não quero acordar um dia, olhar para o lado e ver meu marido dormir. Acordar ele com um "bom dia" e um selinho. Levantar, preparar o café das crianças, me arrumar e levá-los até a escola. E, quando chegar na frente da escola e eles estiverem descendo do carro, dizer "a mamãe ama vocês!"
Isso é só um esteriótipo. Criado pela sociedade. E a verdade era que eu não queria ter uma vida igual à dos meus pais. Eles eram ótimas pessoas e morreram cedo, sem aproveitar realmente a vida. E se isso acontecesse comigo? Eu só quero viver como se eu fosse morrer horas depois, mas morrer feliz por ter a sensação que aproveitei ao máximo que pude.
E claro, não tem como aproveitar ao máximo quando se está amarrada à outra pessoa.
O efeito da maconha estava começando. Soube disso quando comecei a dar risada dos meus pensamentos. Era tudo tão estúpido, tão ilusório. E dai que eu estava apaixonada por ele? Foda-se! Tudo na vida passa um dia. 
Justin
Acordei e Taylor não estava ao meu lado. Ótimo, a vadia foi embora antes de eu acordar. Tomei um banho, me vesti e fui para o escritório. Só faltava uma parte mínima para o plano do roubo ao banco ficar completo.
Assim que terminei todo o esquema, chamei os moleques e fui mandar uma mensagem para Taylor.
Na minha casa. Agora. O esquema do roubo está completo.
Depois de quinze minutos, os meninos chegaram.
-E AE, DREW! -todos entraram fazendo algazarra.
-A noite foi boa? -Twist me olhou com um olhar pervertido.
-Ótima. -disse me lembrando de mais uma transa perfeita com Taylor.
-Falando nisso, cadê a branquela? -Chaz perguntou.
-Eu mandei uma mensagem pra ela. Vou ver se ela respondeu. 
Peguei meu celular e ela tinha respondido a mensagem.
Abre a porta pra mim então, frango.
Muito engraçada ela. Fui até a sala e abri a porta. Ela estava sentada na calçada de costas para a porta, fumando um cigarro e olhando para o horizonte.
-Isso não é hora de brisar, Momsen. -disse me sentando ao lado dela.
-E isso não é hora de você interromper a minha vibe. -garota marrenta do caralho. Credo, mina chata.
-Vamos logo pra eu te mostrar o esquema. Agora você faz parte da turma.
Ela bufou e jogou o cigarro no chão. Se levantou e pisou em cima dele, fazendo ele se apagar.
-Vamos logo então, caralho. -ela viu que eu ainda estava sentado.
Me levantei e passei por ela, dando um tapa em sua bunda. Depois disso, continuei andando normalmente.
Ela passou por mim e me deu um tapa na cabeça.
-Ei! -protestei.
-Nunca toque em mim quando eu estiver de mal humor, principalmente na minha bunda!
Revirei os olhos em meio à todo aquele showzinho. Digo e repito, mina chata!
Ela entrou no escritório e eu entrei em seguida, fechando a porta atrás de mim. Ela se sentou entre o Ryan e Twist e claro que percebi os olhares maliciosos para os seios dela.
-Vem cá, dá pra pararem de me comer com os olhos? Coisa escrota! -ela gritou e eles desviaram o olhar do decote da blusa dela.
O resto dos garotos e eu rimos da cena.
-OK, chega de palhaçada e vamos explicar logo esse bagulho!
Depois de uma hora estudando o esquema, já marcamos dia e horário para a simulação.
-Eu não sei atirar. -Taylor disse e todos olhamos para ela.- Qual é! Sei tocar guitarra, bateria, baixo, violão e sei cantar. Não me preparei pra ser uma ladra de bancos. -deu um sorrisinho sínico.
-Isso eu te ensino.
Umas duas horas depois, todos os meninos foram embora. Peguei minha arma na gaveta da mesa no escritório e levei Taylor para a área da piscina. 
-Pega. -estendi o revolver calibre 38 para ela e ela pegou.
Me posicionei atrás dela, minhas mãos em cima das dela.
-Você precisa ter calma. -sussurrei em seu ouvido e percebi ela se arrepiar.- É só você engatilhar o revólver. -minhas mãos guiaram as dela.- Respirar fundo e quando soltar a respiração, apertar o gatilho. -ela atirou.
Tirei minhas mãos das dela e as coloquei em sua cintura.
-Agora faz sozinha. 
Ela mirou em um vaso e repetiu tudo o que ensinei, acertando o alvo.
-Agora, vou te ensinar a ser mais rápida. -coloquei minhas mãos por cima das dela de novo.- É só você deixar segurar o engate do engatilhamento com o polegar. -coloquei o polegar dela no lugar certo- E ficar apertando o gatilho. Você aperta até o final, solta e faz isso de novo. -ela descarregou a arma na parede.
Carreguei a arma de novo.
-Agora faça isso sozinha. -disse ela fez tudo certo.
Ela abaixou a arma e colei mais nossos corpos. Comecei a beijar o pescoço dela e senti ela se encolher em meus braços.
-Justin, para! -ela disse se afastando.
-O que foi? -perguntei confuso.- Algum problema?
-Sim... mas, não vou te dizer qual é. -deixou a arma em cima da cadeira de tomar sol.- Tchau, Bieber.
ooi garotas, eu to doente, por isso n vou ficar escrevendo mt aqui
Beijos, comentem.